Gravar o segundo disco após uma estreia estrondosa é sinônimo de expectativa e cobrança. Fãs ávidos, críticos ásperos e a pressão para que a fórmula se repita. Depois do grande sucesso de Un dia en el Mundo, os madrilenhos do Vetusta Morla acabam de lançar Mapas. O disco inteiro está no site dos caras. E a primeira música que eles jogaram na net, um pouco antes do lançamento (nas lojas a partir do dia 23 de maio) foi En El rio:
Sua boas letras continuam tecendo metáforas que buscam desnudar o sentimento do nosso tempo. E musicalmente eles mantém a linguagem do primeiro trabalho – onde as referências ao The Bends, disco do Radiohead, são gritantes. Mas isso não é demérito. Nenhuma música de Mapas tem o mesmo impacto de Copenhague, Al Respirar e Un dia en el Mundo, músicas do disco anterior. Isso mostra que mais audições são necessárias . É um bom disco de rock, os caras tem uma identidade, e não é à toa o espaço que eles têm na Espanha. Ouça Los dias Raros
Gostei da comparação que li no blog Música por Acaso: os caras são os Los Hermanos de Madrid. Não tem meio termo: quem gosta chama-os de porta-vozes de uma geração, quem não gosta, cospe no disco; muitos fãs entre 15-25 anos e uma multidão em seus concertos – alguns dos shows de sua turnê já estão com os ingressos esgotados. No dia do lançamento Vetusta foi trending topic no twitter, e não foram só elogios. Para conhecer um pouco mais ouça Un dia en el Mundo, em momento acústico en la calle
¡Hola! ¿Que tal? 
Ainda não ouvi o disco novo confesso, mas realmente gosto do Vetusta e já esperava essa história de o segundo disco ser pior que o primeiro. Foram anos de experimentação e um monte de EPs para chegar no primeiro disco enquanto que o segundo é fruto do tempo que eles cairam na estrada na divulgação. Vou ouvir porque não posso opinar sobre eles, mas tenho simpatia pelo vetusta e o sotaque carregado do pucho.
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